Padarias Pelo Mundo

Padarias do Japão

19/02/2015

As padarias no Japão estão cada vez mais numerosas e cada vez mais esbanjando sofisticação e diversidade. Nelas, são encontradas pães de todos os tipos. Inclusive em muitos lugares vende-se o nosso pão de queijo.

Claro que os pães que mais vendem são aqueles adaptados para o paladar dos japoneses, existindo pães com chá verde, recheados com doce de feijão e outros sabores que para o nosso paladar soa menos apetitoso ou estranho.

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O pão em japonês pronuncia-se “pan”, por influência dos portugueses (no Japão usa-se muito palavras em inglês, algumas em português) e teve inicio no Japão no ano de 1842, mas nessa época não era popular, e o consumo de arroz era à base da comida japonesa. Mas em 1869 a história começou a mudar com a inauguração da primeira padaria.
Yasubei Kimura abriu a Buneidou (hoje Kimura-ya), a primeira padaria do país, em Tóquio. Ele e seu filho começaram a fabricar pães que combinassem mais com o gosto dos japoneses. Assim, uniram a massa do pão ao anko (doce de feijão) e nasceu o Anpan; talvez o mais famoso e vendido no país. Anpan recheado com doce de feijão. Um dos que fazem mais sucesso.

Para atrair o público infantil as padarias investem em pães com design inspirados em animes, animais, etc.

Pão de forma recheado com sorvete, chantilly e calda de frutas. Tornou-se muito popular e virou moda em restaurantes.

Existem também muitos pães exóticos, mas que fazem muito sucesso entre os japoneses: sanduíches de espaguete, recheados com croquete, com yakissoba, purê de batata.

O sistema no Japão é self-service e a variedade de pães são enormes. A sua popularização também foi devido a Segunda Guerra Mundial, pois o país passou por um grave problema de desabastecimento, e alimentos à base de farinha de trigo tornaram-se muito consumidos, por terem baixos preços. Os americanos (que vendiam farinha de trigo ao Japão) também fizeram propagandas para incentivar as refeições nas escolas, forjando informações como a de que o arroz provocava câncer. Com isso, as pessoas deixavam de consumir esse alimento não só por sua falta no mercado, como também por receio, e a popularização do pão ocorreu ainda mais rápido.